És tudo que cativa o nada!
És virtude que contempla o inexplicável!
És vida que ao leo prioriza quase nada!
És pequeno no mesmo sentido, e inoculável!
Podendo ser triste no mundo de quase nada.
Podendo ser nada no tudo que é incompreensível.
Nadando nas lágrimas que morre na gargalhada.
Ou sofre na tristeza de poder ser vulnerável.
Mesmo sabendo que do nada morro de verdades!
Mesmo sabendo que de verdades morro de gargalhada!
Mesmo cego pelo espanto causado pelas beldades!
Mas vive-se de quase nada na terra da saudade!
Então lembras de coisas bravas, concorda?
Quase tudo isso passa pela minha mente.
Ismael Júnior ( ..........., 2008).
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Tudo isso passa pela minha mente
És tudo que cativa o nada!
És virtude que contempla o inexplicável!
És vida que ao leo prioriza quase nada!
És pequeno no mesmo sentido, e inoculável!
Podendo ser triste no mundo de quase nada.
Podendo ser nada no tudo que é incompreensível.
Nadando nas lágrimas que morre na gargalhada.
Ou sofre na tristeza de poder ser vulnerável.
Mesmo sabendo que do nada morro de verdades!
Mesmo sabendo que de verdades morro de gargalhada!
Mesmo cego pelo espanto causado pelas beldades!
Mas vive-se de quase nada na terra da saudade!
Então lembras de coisas bravas, concorda?
Quase tudo isso passa pela minha mente.
Ismael Júnior ( ..........., 2008).
És virtude que contempla o inexplicável!
És vida que ao leo prioriza quase nada!
És pequeno no mesmo sentido, e inoculável!
Podendo ser triste no mundo de quase nada.
Podendo ser nada no tudo que é incompreensível.
Nadando nas lágrimas que morre na gargalhada.
Ou sofre na tristeza de poder ser vulnerável.
Mesmo sabendo que do nada morro de verdades!
Mesmo sabendo que de verdades morro de gargalhada!
Mesmo cego pelo espanto causado pelas beldades!
Mas vive-se de quase nada na terra da saudade!
Então lembras de coisas bravas, concorda?
Quase tudo isso passa pela minha mente.
Ismael Júnior ( ..........., 2008).
Entre árvores e túmulos

Lança-me para o campo do segredo,
Aterroriza o peito, o auge do desejo.
Enterrando-me nas cavernas,
Perdido sobre pedras,
Fecha as arestas
Onde soluçam minhas lembranças.
Emudeço a voz da minha sombra –
O lado escuro que de mim desponta
Na medonha brisa noturna.
E os meus sonhos...
Morreram com o passado, até agora
Não sei como encontrá-los.
A mente os engana,
A fim de esquecê-los a risos altos
No choro do meu cansaço.
Sinto-me duplamente enganado
Pelo meu passado:
Nos sonhos enrolados
E no eu, agora, cego e deturpado.
Existem verdades,
Condições e patíbulos.
Eu, no meio do campo,
Entre árvores e túmulos.
E assim continua nossa sina...
E assim continua nossa sina.
A maldade do álcool, a carência da companhia.
A crueldade tão sujeita a momentos de podridão
Das palavras, das fronteiras da escuridão.
São apenas os olhos que me dizem o encanto,
Como pranto, mergulham petrificados em minh’alma.
E tão solitária e tão concreta, que da profundidade
Do meu terror, acaba-se nos braços das libélulas.
Mais uma criatura que à sombra me liberta
Do consumo, do tormento das suas doenças.
Não... Não será tão profana. Sim, obscena.
Sim... Problema para a desaceleração do pulso,
Para a palidez da alma e do coração - tão duro
Como a pedra imagética da minha solidão.
(Ismael Júnior, 28/07/05).
A maldade do álcool, a carência da companhia.
A crueldade tão sujeita a momentos de podridão
Das palavras, das fronteiras da escuridão.
São apenas os olhos que me dizem o encanto,
Como pranto, mergulham petrificados em minh’alma.
E tão solitária e tão concreta, que da profundidade
Do meu terror, acaba-se nos braços das libélulas.
Mais uma criatura que à sombra me liberta
Do consumo, do tormento das suas doenças.
Não... Não será tão profana. Sim, obscena.
Sim... Problema para a desaceleração do pulso,
Para a palidez da alma e do coração - tão duro
Como a pedra imagética da minha solidão.
(Ismael Júnior, 28/07/05).
Dias e noites
As noites de tormento sobrevoam minha áurea
E me enganam como morcegos ao sol.
Trazem vozes, choros, pesadelos.
Penumbram o meu estado,
Carregam a minha sombra
E mostram às estrelas o meu sangue.
Nelas vejo arco-íris, cores - não sei.
Trazem chuva - de sonhos – devastadora.
O corpo talvez não saiba:
Para cada vela, um enfermo;
Para cada luz, uma lágrima.
Subindo as escadas – pálidas -
Mostrarei-lhe o sonho do entardecer.
Se a música me mostrasse
Hoje, o canto para a morte,
Faria-me alegrar o sonho
De poder lutar contra a dor,
Ou talvez devolvesse
O ódio, a carência e a peste
Que se veste nos meus olhos
Toda vez que vejo o amanhecer.
Não!!! Todas essas luzes...
Sei que ele virá e me abraçará
Com toda a sua solidão,
Olhando para mim como se fosse eterna.
Murchando meu ser, demonstrando leveza
E matando-me de angústia.
Por mais uma vez...
Empurrando-me para a loucura.
(Ismael Júnior, 05/11/03 ).
E me enganam como morcegos ao sol.
Trazem vozes, choros, pesadelos.
Penumbram o meu estado,
Carregam a minha sombra
E mostram às estrelas o meu sangue.
Nelas vejo arco-íris, cores - não sei.
Trazem chuva - de sonhos – devastadora.
O corpo talvez não saiba:
Para cada vela, um enfermo;
Para cada luz, uma lágrima.
Subindo as escadas – pálidas -
Mostrarei-lhe o sonho do entardecer.
Se a música me mostrasse
Hoje, o canto para a morte,
Faria-me alegrar o sonho
De poder lutar contra a dor,
Ou talvez devolvesse
O ódio, a carência e a peste
Que se veste nos meus olhos
Toda vez que vejo o amanhecer.
Não!!! Todas essas luzes...
Sei que ele virá e me abraçará
Com toda a sua solidão,
Olhando para mim como se fosse eterna.
Murchando meu ser, demonstrando leveza
E matando-me de angústia.
Por mais uma vez...
Empurrando-me para a loucura.
(Ismael Júnior, 05/11/03 ).
Destino amargo
Sufoco-me em teu grande ar negro,
Fingido atrás do teu amargo sorriso,
Carrega em tua armadura apenas um entardecer.
E das cinzas que me fizera viver
Mostra-me toda tua mais linda reluzência.
Claro que não negro;
Vivo que mais estarrecido pútrido.
Magos, mandastes da vida,
trastejando em nossos ouvidos,
Longas sinfonias para o esquecimento.
A queda, em teu melhor destino.
Oh! Morte, nosso impuro fim.
Das trevas, dos pesadelos, dos cânticos
Que mais breve do infinito.
Infinitos belos passos, gelados sonhos tristes,
Por conseqüência atropelada
Pela bondade do olhar delicado
- trágico em seus gritos de agonia.
Conselho teu para com o amor
Deturpado, emudecido,
Sempre preso a meus lábios,
Ressecados a teu abandono,
A falta do teu consumo...
Este é o fim. Ele sim,
Todos são o que espera.
Não me arrastarei.
Lutarei, sangrarei,
Levarei o fogo para glorificar o teu caminho
E possas soprar ao meu ouvido
O teu último gemido de dor.
(Ismael Júnior )
Fingido atrás do teu amargo sorriso,
Carrega em tua armadura apenas um entardecer.
E das cinzas que me fizera viver
Mostra-me toda tua mais linda reluzência.
Claro que não negro;
Vivo que mais estarrecido pútrido.
Magos, mandastes da vida,
trastejando em nossos ouvidos,
Longas sinfonias para o esquecimento.
A queda, em teu melhor destino.
Oh! Morte, nosso impuro fim.
Das trevas, dos pesadelos, dos cânticos
Que mais breve do infinito.
Infinitos belos passos, gelados sonhos tristes,
Por conseqüência atropelada
Pela bondade do olhar delicado
- trágico em seus gritos de agonia.
Conselho teu para com o amor
Deturpado, emudecido,
Sempre preso a meus lábios,
Ressecados a teu abandono,
A falta do teu consumo...
Este é o fim. Ele sim,
Todos são o que espera.
Não me arrastarei.
Lutarei, sangrarei,
Levarei o fogo para glorificar o teu caminho
E possas soprar ao meu ouvido
O teu último gemido de dor.
(Ismael Júnior )
Corro, deito... mas não sinto.
Devora-me, oh! sopro da aurora,
Não me cansas vê-la tão próxima.
Com serpentes, com corrente,
Solitária como serpente.
De dormente o peito chama
Minhas mãos a afagar a cama.
Os espinhos abrem fissuras,
Derramam taças de amarguras.
E as lágrimas em minha mão?
São torrentes ou afluentes?
São sonhos ou ilusão?
Na cabeça, o desejo contamina.
Na boca, a saliva enche a rima.
Nos olhos, a cegueira me destrói.
(Ismael Júnior, 11/07/05).
Não me cansas vê-la tão próxima.
Com serpentes, com corrente,
Solitária como serpente.
De dormente o peito chama
Minhas mãos a afagar a cama.
Os espinhos abrem fissuras,
Derramam taças de amarguras.
E as lágrimas em minha mão?
São torrentes ou afluentes?
São sonhos ou ilusão?
Na cabeça, o desejo contamina.
Na boca, a saliva enche a rima.
Nos olhos, a cegueira me destrói.
(Ismael Júnior, 11/07/05).
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A procura da poesia lisérgica.
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Devora-me oh sopro da aurora, Não me cansas vê-la tão próxima. Com serpentes, com correntes, Solitária como nossa mente. De dormente o ...