E agora falo para as trevas
E para a luz. Quanto da minh’alma
Figurará no fogo que arde
E no brilho dessa luz opaca?
Meus anseios e minhas loucuras!
Pedaços de mim que assim despertam (o que?)
E viram a madrugada de sombra em sombra
A procura da poesia lisérgica.
De dentro para fora, terror e medo,
Dor e glória. Como nas tragédias
A maldição que aqui se forma, relutante,
Sobrevive mastigando os tímpanos dos profanos
E cavando a terra esperando seu descanso.
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