Devora-me, oh! sopro da aurora,
Não me cansas vê-la tão próxima.
Com serpentes, com corrente,
Solitária como serpente.
De dormente o peito chama
Minhas mãos a afagar a cama.
Os espinhos abrem fissuras,
Derramam taças de amarguras.
E as lágrimas em minha mão?
São torrentes ou afluentes?
São sonhos ou ilusão?
Na cabeça, o desejo contamina.
Na boca, a saliva enche a rima.
Nos olhos, a cegueira me destrói.
(Ismael Júnior, 11/07/05).
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A procura da poesia lisérgica.
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