Em pequenos sonhos ortodoxos, desrelevantes.
Que consideram o meu pensar uma fonte vaga
Sobre tudo que penso; tudo que sinto;
Surto sombrio que apenas afundo.
Mergulho e paro de sentir. Forjado de ouro,
De tolo, de coisas atraentes...
E isso pragueja na boca quando pretendo alertar
Os olhos que tateiam o pequeno espaço que demonstro
Do lugar. Coisa por coisa, parte por parte...
E vou tentando... tentando... tentando... o medo submerge...
O corpo não parece molhado; a cabeça não parece confusa;
Mas o brilho da esperança demonstra
Que aqui jaz o sentimento que prego.
O orgulho que humilha; a semente solitária; o convexo do absurdo.
Sujo, eu sonho; sonho com fome de defunto – a matéria que imagino.
E quando crio a verdade que poderia salvar-me
O mundo muda tanto quanto a sombra que abastece o frio
Na ausência da luz. E morrendo vou...
Mas quem não irá? Prefiro eu ao meu mundo!
Prefiro tudo ao meu pensamento sórdido!
Prefiro a discórdia. Pois sois a comunhão da igualdade
E da desilusão. Do sonho; do segredo
E da maneira com a qual abraço a solidão!
Que lindo..tocante e "sentível".
ResponderExcluirTodo historiador tem mania de inventar palavras..ou ousadia..a minha para esse texto é essa: SENTÍVEL.
=*
Tessy Greek
Obrigado Tessy.
ResponderExcluir;)
nossa muito profundo parabéns migo!
ResponderExcluirEita danado!!!! Tirou sentimentos das entranhas de uma alma poética, Parabéns!
ResponderExcluirObrigado, Lau! Deculpa pela demora na resposta. Tinha perdido o aceso ao blog.
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado do poema.
:)