Sufoco-me em teu grande ar negro,
Fingido atrás do teu amargo sorriso,
Carrega em tua armadura apenas um entardecer.
E das cinzas que me fizera viver
Mostra-me toda tua mais linda reluzência.
Claro que não negro;
Vivo que mais estarrecido pútrido.
Magos, mandastes da vida,
trastejando em nossos ouvidos,
Longas sinfonias para o esquecimento.
A queda, em teu melhor destino.
Oh! Morte, nosso impuro fim.
Das trevas, dos pesadelos, dos cânticos
Que mais breve do infinito.
Infinitos belos passos, gelados sonhos tristes,
Por conseqüência atropelada
Pela bondade do olhar delicado
- trágico em seus gritos de agonia.
Conselho teu para com o amor
Deturpado, emudecido,
Sempre preso a meus lábios,
Ressecados a teu abandono,
A falta do teu consumo...
Este é o fim. Ele sim,
Todos são o que espera.
Não me arrastarei.
Lutarei, sangrarei,
Levarei o fogo para glorificar o teu caminho
E possas soprar ao meu ouvido
O teu último gemido de dor.
(Ismael Júnior )
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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A procura da poesia lisérgica.
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