
Lança-me para o campo do segredo,
Aterroriza o peito, o auge do desejo.
Enterrando-me nas cavernas,
Perdido sobre pedras,
Fecha as arestas
Onde soluçam minhas lembranças.
Emudeço a voz da minha sombra –
O lado escuro que de mim desponta
Na medonha brisa noturna.
E os meus sonhos...
Morreram com o passado, até agora
Não sei como encontrá-los.
A mente os engana,
A fim de esquecê-los a risos altos
No choro do meu cansaço.
Sinto-me duplamente enganado
Pelo meu passado:
Nos sonhos enrolados
E no eu, agora, cego e deturpado.
Existem verdades,
Condições e patíbulos.
Eu, no meio do campo,
Entre árvores e túmulos.
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