Paro para ver as estátuas expressar
O olhar gelado que confunde o coração.
Que abandonado no peito, petrificado,
Gela tanto quanto os olhos dela - Tão fria; tão morta.
Não tenhas por testemunha essa torrente de caos.
Entre os passos que a cada dia afasta-te de mim.
Meu deus, que medo... esse verme idolatrado
Que tenta invadir o vazio do ser abandonado por ti.
E o que terá de volta desses pequenos gemidos?
Os olhos tremem tanto ao ver que o amor
Vindo de tão distante morre próximo de mim.
E porque tenho tanto medo de afundar
Nisso que em pouco tempo foi destruição do mundo?
Quero apenas agora chorar, e junto com as estátuas
Mergulhar na frieza da solidão e do esquecimento.
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