Quero ter calor suficiente para quebrar
O gelo do coração adormecido pelo terror.
Da parada poética que comanda
A razão de estar preso a crateras
Profundas na terra do fim de tudo.
Onde o medo domina, e fecha
As portas onde a luz o gelo não alcança.
E quando imagino a terra fria
O pensamente penumbra, sente o arrepio
Da tristeza profunda na obscuridade.
Da mente surda servindo a vida
Onde apenas a trevas concilia a dor
E a amargura. Onde o escuro apenas guia
O lamentar dos olhos que, nem lágrimas,
Afunda suas pálpebras, pois, nas bordas
Nem pêlos vivem! Não há sombra.
E corremos para a metade encantadora.
O pulsar das dores cegas...
Essas sim mostram, realmente,
O caminho para a descoberta
Desses velhos pormenores que gritam
A todo instante. Agonizando
O corvário e a caverna onde brota
As lágrimas da solidão. A dor da escravidão!
A fúria da rebeldia! A cor da discórdia!
A luz da ilusão! A cor da depressão
E a claridade dos olhos mortos.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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A procura da poesia lisérgica.
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