Às vezes desespero,
outras tantas suicido,
Quase sempre
enlouqueço, queira eu iludido.
Com olhos
chafalhão, cênicos e desiludidos.
Coisa minha
essa desgraça, esse chafurdo.
Eu! empoeirado
pelo tempo – triste feito espinho.
Seco como a
rosa murcha, morta e sem textura.
Que a beleza arremessou
na areia para o fim do ninho.
Sem forma, nem
cheiro, sem força nem fervura.
Solto ao vento
corro eu, junto às pétalas.
Mancho meus pés
de selva, de trevas, de ura.
Para sempre
enrrustido no penitente das brenhas.
Que não vê a
lua com beleza; Fadas com angústia.
Molha os
jardins dos campos com lágrimas,
Germinando sonhos
e traz da terra ignorância.
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