Se a minha falta pudesse ser em palavras
A minha forte ira contra a falta de coragem
Muda no meu peito como bicho mudo
Devorador de carne do pútrido e do defunto,
Maltrataria o pensamento negro que habita
O meu corpo de pobre compaixão com a podre terra
Que morde sem perdão e grita o meu nome.
Oh, criatura eremita, o que da carne vomitas?
O meu ódio continua a esterelizar, escumungar.
A beleza que em teu locule incesto te condena
E mata as pequenas criaturas na tua fremência
Demasiada e inconseqüentemente mostrada
Na pele, na alma do teu corpo e no sêmen.
(Ismael Júnior, 28/07/05).
Nenhum comentário:
Postar um comentário