Em teus gestos sempre meigos,
Usurpa do meu ego um forte apelo.
A cegueira invade, destrói o consolo,
E em teus olhos quero afagos.
A lua continua nos mostrando
Mesmo quebrando o silêncio,
A riqueza dos teus olhos inundados
No sopro do vento, da noite, entre devaneios.
A mordida da paixão em meu peito.
A mordida da saudade em meu medo.
A mordida da tristeza em meu pranto.
Parto para a loucura da ilusão
De poder contar com o coração
Que sofre na mordida da solidão.
(Ismael Júnior, 2004).
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