As luzes do infinito
Brilham em abundância,
Afastam-se do encontro
Das mais belas forças
Onde a fúria do criador
Visa uma só desgraça.
Somos o pedaço do paraíso
E sem ele nada acontece.
Longe, bem longe do esperado,
Existe um encontro de sangue,
Um rio de lágrimas e, no fundo,
Todos – mortos, afogados
Em seu próprio ódio,
Aclamam perdão
Ao sangue derramado.
Liberdade – tu que lidas
Com a inocência do corpo
E fazes jorrar sonhos
Capazes de transmitir repugnância,
Forjar a mais pura das essências
E acariciar a alma
Com um toque de temor.
Temor – tu que és obtido
Da ternura do ignorante
Ou da sutileza
Do mais tímido sentimento...
(Ismael júnior, 1996).
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