Vejo a morte em meu ombro lamentar.
Quantas vezes em teus braços hei de estar?
Sinto em teus lábios meu nome desejar
E de repente nos ouvidos sussurrar.
Continuo parado e a noite pensa em me jogar.
Em teus braços estarei a delirar... sonhar.
Compor sem medo para o teu mundo encantar.
Entrar no inferno e sentir o enxofre no ar.
Sentir o fogo que em mim agora está
Queimando para as trevas agradar.
Sorrir irônico e o teu corpo devorar.
O ódio que de lá irei somar, inundará
Meu corpo de chamas e na vida lembrar
Que a morte anseia em me chamar.
(Ismael Júnior, 13/09/2005).
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