Não quero ser apenas aquele, que interno,
Mostra a lastima do sentimento tramposo;
Antes que o mundo pudesse trazer o noturno;
Certo que a lágrima era um pequeno tumulto.
De sonho, desejo; ou algo que talvez você não interprete
Da mesma forma que poderia ter um destino sôfrego.
E quando pensava, vinha um terno pecado valetudinário.
A lucidez mostra-lhe a loucura do belo dedo errante.
Corro! Morro! De prélio, de murmúrio,
Na beira do corvário, pois sei que morrerei
Antes mesmo que imagine o pequeno talho.
Aí, o sangue; a dor; o medo; o Tântalo.
A carne que a saliva não enflora.
É tudo aquilo que desejo no seu sono.
(Ismael Júnior, 23/09/08).
Nenhum comentário:
Postar um comentário