Falo aquilo que não sei,
Ouço muito o que não digo,
Imagino coisas que não faço,
Sobrevivo a tudo que personifico.
Não me envergonha dizer que sou mudo;
Sequer então surdo.
Dá no mesmo.
E mesmo sem poder fazer aquilo que mereço
Choro lamentando os vícios desumanos.
Caprichos dos sonhos?
Marchas de loucuras?
Brenhas entre letras?
Luzes entre o negro?
Faço aquilo que imagino,
Tenho tudo que procuro.
Mesmo me sentindo vazio
Nunca tive nessa vida senão
Um pequeno pedaço do seu mundo.
(Ismael Júnior, 30/05/2008).
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A procura da poesia lisérgica.
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