Por entre trevas que os meus olhos se escondem,
Mostro-lhe a face da profana criatura
Que alimenta a minha ira
Entre seios ensangüentados.
Arranco do meu espírito, que segue por ninhos,
Buscando a morte ao sonho;
A vida, ao desprezo.
Entre cantos com que lida - e desfaz -
Vaga contemplando os cegos,
Vive louvando luxúrias.
Faz da loucura, a arma;
Produz do sangue, o seu império.
Da vida, a desgraça.
Por negros olhos estarrecidos.
Os mandamentos que me seguem, de inércia sobrevive.
Proliferando traumas e dando continuidade aos cleros.
Prepare-se, pois é a escuridão que vai enfrentar.
E saberá a saída da aliança,
Pois a morte não será a realidade.
(Ismael Júnior, ... )
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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A procura da poesia lisérgica.
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