Onde olhos meus te acalentam,
Cegas dores em teus braços descansam.
Hediondas – grosseiras vozes da loucura
Na profunda melancolia te afundas.
Então o Calígula, em mim, assombra
E derrama em teu corpo de pele branda
A comida da mente que levanta
O deserto, a morte, as areias
Dos meus olhos que te cegam.
As loucuras - desfeitas faces da espera,
Por todas as noites, nas vozes, nos gritos,
Na fera consumindo a risos
O largo dorso da profana.
E meu peito devastado
Sobre o pequeno pulso dilatado,
Jorra o impuro sangue de princesa -
O louco sabor do pecado.
(Ismael Júnior, 20/06/05).
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A procura da poesia lisérgica.
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