Meus olhos, mesmo cansados,
Não esquecem da ternura eloqüente.
Da beleza eternizada no semblante
Desta fera que desola confortado.
Sempre nua em distantes pensamentos.
Sempre lúcida da loucura que persegues.
Sempre cósmica em tuas vestes que te segues...
Sempre cética em meu berço de contentamentos.
Nunca corre dos meus olhos delirantes.
Nunca muda os teus gestos envolventes.
Nunca mentes as loucuras recitadas.
Quero sempre, nunca muda,
Sempre minha, nunca fujas,
Desta fera, sempre sua.
(Ismael Júnior, 07/12/2005).
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A procura da poesia lisérgica.
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Belo soneto, Ismael!
ResponderExcluirGosto da subjetividade, que nos faz optar pelo caminho que mais nos convém.
Parabéns!
Continua escrevendo.
Abração.