Não choro mais tanto
Quanto as marafonas.
Tão frias e singelas
Em seu canto de dor,
Silêncio e amargura.
Cravadas em pleno sol,
Em lua e solidão.
Crescendo no veneno,
Na aurora do meu sentimento.
Tão triste e devasso sofro eu,
No esplendor da minha caverna
Negra como a noite,
Fria como o inverno
Medonho e devastador.
Meu corpo congelado
Exala a dor, o amor -
O silêncio denuncia -
E o cheiro da carniça,
Do pensamento eremita,
Do corpo na cripta.
Dos meus sonhos
Na terra das florezinhas,
Tão solitárias e amargas,
No peito, sobre o clima,
Tão fúnebres que os espinhos
Viram galhos, viram ninhos
Do pensamento e do sorriso.
Doloroso para você,
Prazeroso para mim.
Riscando a pele
De beleza escondida,
Que só na morte
Lhe serão carícias.
(Ismael Júnior, 30/06/05).
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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A procura da poesia lisérgica.
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