Sempre foram esses sonhos
Podres, loucos, traidores.
Sempre foram os meus medos,
Quase murmurados entre os meus dedos
Que sempre buscaram a sede do seu prazer.
Louco – sonhos ou eu? – mundo meu.
Parece com seus sonhos mudos, loucos.
E eu, como gelo, claro, frio; com medo:
Do sol,do dia,
Da noite e de você.
Eu sou forte. Eu lamento,
Eu choro, eu brigo. Eu, droga...
Feito bárbaro, feito bobo.
Podre como sóbrio, nu como mórbido.
Parem aquela música - seja dor, seja doença.
Eu não canto para o mundo,
Não sopro para o futuro.
Eu morri no seu pranto,
Eu vivi no seu espanto,
Eu tremi no seu gemido.
Você é trúcida, lúcida,
É verdadeira, mente quase derradeira.
Resta a mim apreciar a saliva,
Beijar a terra e viver na minha cripta.
(Ismael Júnior, 21/04/05)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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A procura da poesia lisérgica.
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