Pareceu-me tão singela, branda, endeusada.
Pareceu-me tão isolada e mergulhada na estrada.
Parecia tão cravada no seu trato, no seu pacto.
Pareciam recitados - os teus traços por canção bela e gótica.
Apareci pensando em um pouco de acaso.
Aprofundei-me imaginando ser apenas cansaço,
E depois me deparei com a meiguice e o contato.
Fiquei triste, louco, enganado e alegre por ser algo.
Não por completo, mas por contemplado.
Sabendo que aquele olhar, em meu mundo abstrato,
Tornaria-se a maior paixão do meu corvário.
Trouxe de tudo, aquele profundo gosto.
O meu empoeirado mausoléu
Fechou de vez o nosso espaço.
(Ismael Júnior, 12/08/05).
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A procura da poesia lisérgica.
E agora falo para as trevas E para a luz. Quanto da minh’alma Figurará no fogo que arde E no brilho dessa luz opaca? Meus anseios e minhas l...
-
E agora falo para as trevas E para a luz. Quanto da minh’alma Figurará no fogo que arde E no brilho dessa luz opaca? Meus anseios e minhas l...
-
Ontem, junto ao mar fui lançado para um sonho E no som das pedras que o mar abraçava Encantei-me com a beleza de uma linda ...
-
Devora-me oh sopro da aurora, Não me cansas vê-la tão próxima. Com serpentes, com correntes, Solitária como nossa mente. De dormente o ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário