A terra sobre o mundo é o que vemos.
O mundo é louco, pardo pela pele,
Negro como a noite, triste como eu.
Simples carne humana, fraca mente insana.
Mundo louco; mudo veste-se para seu fim.
Majestosa és a vida.
Por fiasco, és por um deus,
Sábio como eu.
Membro transtornado, vasto pelo amargo,
Cru pelo apelo.
Somos a ilusão, a febre da alma.
Somos a carne em teu pútrido estado.
Por que mentes?
Teus olhos não te dizem?
(Ismael Júnior, agosto 1998).
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