A petulância dos que aparentam
Ver na dor a raiva, sem semelhança;
Aquela figura que os brejos encanta;
Fazendo lanças para a armadilha da lembrança.
Sem temer o sombrio, mesmo triste,
Fervendo a maldita casca da mortalha
Quase seca no olhar dos homens. Fizeste
Iludir a parte da mordaça que entalha.
Mesmo estando morto, mesmo sendo fraco.
Mesmo sem o gosto, fujo do acaso.
Que não mintas mais ao olho; ao passado.
Sem a consciência oh pobre criatura!
O que será dos teus passos lentos
Que a minha grande loucura buscará ao vento?
(Ismael Júnior, 11/07/2006).
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