Se do sangue a gente vive,
Da dor caminhamos por nossos sentimentos.
Quando o sorriso provoca luz
Traz a meus olhos o abandono do meu sonho.
A tristeza que abala sua reluzência
Cria no mundo o medo, o sofrimento.
Não vejo nuvens
No sonho que dilata o meu ser.
Da estrada que vestes
Assombra minha existência.
Do triste mundo que vives
Arrasta-me pela ventania – sopros cortantes
Que dominam o meu medo.
Não conheço a morte, não te conheço.
Que sentimento eu teria
Se deprimíssemos do mesmo pesadelo?
(Ismael Júnior, 1998).
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