E o meu mundo começa
Em minha morte, no pior momento,
Em meus pesadelos, no jardim...
Com o funeral e o vinho.
Com o pensamento... no sétimo dia,
O maior dos alegres, dos revólveres.
Da arma que da pele exala
O doce sabor da pétala.
Traz do chão, a carcaça,
Dos bichos, a fumaça;
E dos ares, a desgraça.
Então volto à vida,
Trago o ódio, a dor, a ferida
Que em mim não cicatriza.
(Ismael Júnior, 20/07/05).
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