Chamem aos deuses das trevas para falar-lhes
Sobre o mundo e o mal que resplandece.
Quem fala aos deuses sem mentir
Ou chorar? Meus ouvidos não aprendem.
Sou tolo o bastante por saber que nesta mente
Gente mente, gente sente. E, não quer ver no mundo
Esse monstro chamado morte; essa dor ofensiva
Revestida de risos na constante fronte dos seus deuses.
Qual mentira posso levar ao meu lado para viver?
Escolha uma doença para tentar fazer seu mau se esconder.
Prefiro não ser visto pelos que escondem a saída.
Não quero ser sua verdade ou mediocridade.
Esqueçam que existo, pensem que aflitos estarão todos
E maldito será dito sempre que procurar a verdade.
(Ismael Júnior, 13/09/2005).
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