
“O monstro da tragédia da alma”
Sem apagar os pedaços dos ventos,
Com poder de abraçar a alma dos tempos,
Pode-se ver no instante – que instante doloroso –
A dormente cor da transformação.
O triste aparecimento do show da tragédia moribunda.
Oh dor da alma! Por onde andas?
O concerto trouxe vida, mas o monstro as roubou.
Ele está de volta.
Quem entre nós terá a sorte,
Talvez o prazer de,
Em cima do muro,
Devorar a visão da alma?
Será agora e por tanto tempo
Na mente ou na droga.
Rasgou-se o corpo, abriu-se o rio -
Correntes de sonhos.
Morreu algo, o vento anunciou
Que o monstro aparecerá
Maquinário, soberbo – sentes o cheiro?
E o monstro – pareceu-me suado –
Em nossos sonhos deslizou,
Levou o conto
E arrastou-se para o escuro,
Sem palavras,
Com vida,
Sem amor.
(Ismael Júnior, 10/03/2005 ).
Sem apagar os pedaços dos ventos,
Com poder de abraçar a alma dos tempos,
Pode-se ver no instante – que instante doloroso –
A dormente cor da transformação.
O triste aparecimento do show da tragédia moribunda.
Oh dor da alma! Por onde andas?
O concerto trouxe vida, mas o monstro as roubou.
Ele está de volta.
Quem entre nós terá a sorte,
Talvez o prazer de,
Em cima do muro,
Devorar a visão da alma?
Será agora e por tanto tempo
Na mente ou na droga.
Rasgou-se o corpo, abriu-se o rio -
Correntes de sonhos.
Morreu algo, o vento anunciou
Que o monstro aparecerá
Maquinário, soberbo – sentes o cheiro?
E o monstro – pareceu-me suado –
Em nossos sonhos deslizou,
Levou o conto
E arrastou-se para o escuro,
Sem palavras,
Com vida,
Sem amor.
(Ismael Júnior, 10/03/2005 ).
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