Ismael Leite de Almeida Júnior

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Aracaju, SE, Brazil
Poeta, cantor, compositor, guitarrista, apaixonado por mundos e vida.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Quanto cego talvez seja eu...


Quanto cego talvez seja eu...
Verme qualificado de desgraça
Perante o mau dizer das carcaças
Que nada tem a temer da terra.

E nada a lamentar da desgraça
Mesmo com pútrido ambiente
Não deixa de ser o mesmo canalha.
Diante da morte ou da mordaça.

Perante o insulto ou diante da faca.
E mesmo perdido na morte
Não trago no coração a falta.
De ódio, de vingança e de trapaça.

Onde posso tudo! Como no sonho
Que encarrega de dizer o que passa
Na tua vida, na minha lembrança
E na caminhada para a esperança
De algo triste que a vida sempre afronta.

A procura da poesia lisérgica.

E agora falo para as trevas E para a luz. Quanto da minh’alma Figurará no fogo que arde E no brilho dessa luz opaca? Meus anseios e minhas l...